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SOBRE A AIDS

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No atual momento em que o vírus da Aids propaga-se com uma velocidade assustadora e muito perigosa e que existe uma preocupação coletiva com relação à Aids, temos que nos apegar em desenvolver o nosso maior meio de defesa conhecido até agora, que é a informação.

Cada vez mais os meios de comunicação têm publicado artigos e entrevistas sobre essa doença. No entanto, é necessário salientar que somente a soma de informações corretas, transmitidas com transparência e lucidez, constitui-se num recurso preventivo, aliás o mais eficaz de que dispomos atualmente.

Apesar da Aids ser mortal, ela pode ser prevenida, e nesse sentido todos nós temos uma obrigação a cumprir, buscando e divulgando informações. Estes conhecimentos, transmitidos a todos sem distinção, permitirão que fechemos as portas ao preconceito, aos falsos temores e ao vírus, para que não amarguemos no futuro.

Em pleno século XXI existe muita gente que ainda acredita que a Aids é uma dessas coisas que só acontece com os outros, que nunca irá acontecer conosco. Devido a esse fato, a cada dia que passa o número de contaminados pelo vírus HIV está aumentando. Para que esse quadro reverta é necessário estarmos sempre atentos, bem informados e prevenidos para que não sejamos contaminados.

1 - O que é Aids?

É uma doença que enfraquece o sistema imunológico, abrindo caminho para outras infecções causadas por vírus, fungos e bactérias que acabam sendo fatais.

A Aids é causada pelo vírus HIV (vírus da Imunodeficiência Humana) no sangue. Este vírus é traiçoeiro. Ele ataca e vai destruindo os glóbulos brancos que são as células que fazem a defesa do nosso contra as doenças.
Quando esse vírus entra em nosso corpo e começa a atacar os glóbulos brancos, a pessoa pode desenvolver, com maior ou menor gravidade, doenças como pneumonia, herpes simples, infecções, etc.

2 – Origem da Aids

Não existe uma certeza científica em relação à origem do vírus da Aids, embora muitos cientistas achem que esse vírus tenha passado do animal para o homem. Macacos da África, porcos do Haiti e até pacatas ovelhas da Islândia vêm sendo apontados como prováveis hospedeiros do vírus.

Os cientistas, no entanto, ainda não arriscaram afirmações sobre como e por que esse vírus passou a atacar o homem. Mas as evidências mostram, cada vez mais, que a doença é uma velha conhecida dos africanos, uma vez que o sarcoma de Kaposi já fazia suas vítimas na África muito antes de a doença explodir nos Estados Unidos.

Os primeiros registros de casos foram feitos em 1980, nos Estados Unidos, eram casos acontecidos em 1979. Em 1981, o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos realizou uma investigação sobre mortes de indivíduos masculinos, principalmente homossexuais, toxicômanos e hemofílicos. Observou-se também que todos os afetados apresentavam um fator em comum: a presença de doenças ou infecções oportunistas, devido a uma alteração no sistema de defesa do organismo. Essa investigação permitiu detectar casos anteriores, datados de 1978.

No Brasil, os primeiros casos foram diagnosticados em 1982, em sete pacientes homossexuais. Considerando o período de incubação do HIV, podemos deduzir que a introdução do vírus no país deve ter ocorrido no final da década de 70 e sua difusão, num primeiro momento, entre as principais áreas metropolitanas do centro-sul, seguida de um processo de disseminação para as diversas regiões do País na primeira metade da década de 80.

3 – As causas da Aids

O agente causador da Aids é um vírus denominado internacionalmente como HIV (Human Immunodeficiency Virus – vírus da imunodeficiência humana). Este vírus ataca as células do sistema imunológico, causando mudanças em sua estrutura e deixando o organismo incapaz de reagir contra infecções e outras doenças, chamadas de “oportunistas”, devido ao fato de “se aproveitarem” do indivíduo estar com suas defesas debilitadas, para se instalarem no corpo humano.

Simplificando, poderíamos dizer que a Aids é uma doença causada por vírus, que destrói a capacidade do organismo em produzir anticorpos, isto é, o organismo perde a capacidade de se defender contra os micróbios que entram nele.

O vírus da Aids penetra na corrente sanguínea e se instala numa célula (glóbulo branco), o linfócito, o qual é considerado o carro-chefe da defesa imunológica do organismo. Utilizando-se do código genético deste linfócito o vírus pode se reproduzir.

Quando esse linfócito divide-se para estabelecer as defesas do organismo, milhares de exemplares do vírus são produzidos, espalhando-se pelo sangue, pelas secreções do corpo, dentre as quais o esperma e os líquidos vaginais e no sistema nervoso central, pois o vírus, então, procura outros linfócitos, começando dessa forma um novo processo de multiplicação e destruição.

Uma característica muito importante do vírus é o seu caráter mutante (sofre modificações com o tempo); por esse motivo, até o presente momento, ele tem resistido a todas as armas da medicina.

O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) é a causa da Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (Aids). Os vírus infectam os linfócitos T CD4, um tipo de células brancas do sangue, debilitando o sistema imunológico, o que faz com que o indivíduo afetado torne-se suscetível a sofrer de infecções que podem levar à morte. O vírus invade os linfócitos T, atacando as proteínas CD4 da superfície externa da membrana celular.

4 – Incubação da Aids

A incubação é o tempo que vai do momento do contágio até o aparecimento dos primeiros sintomas. O período de incubação, freqüentemente, é bastante longo, e pode levar anos. Excepcionalmente, no entanto, pode ser muito curto, pode levar dias entre seis a treze dias, conforme foi constatado em casos agudos.

Segundo dados colhidos por especialistas apenas 2% dos infectados desenvolvem a Aids nos 2 primeiros anos de infecção pelo vírus.Mais de 80% dos infectados chegam aos 5 anos livres da doença, embora possam ter algumas manifestações pouco significativas relacionadas com o vírus. Pelo menos 50% dos indivíduos atingidos pelo vírus sobrevivem 10 anos sem desenvolver a doença.

Assim sendo, não podemos nos esquecer de que a doença, geralmente, surge após longo período de incubação. A pessoa que adoece hoje muitas vezes contraiu o vírus há 2, 3 ou 5 anos, geralmente a média é de 3 a 8 anos. O tempo de incubação vária muito de pessoa para pessoa, poderá ocorrer em dias, ou levar anos para que a doença se desenvolva.

5 – Sintomas da Aids

Muitos dos sintomas associados a Aids são comuns a várias outras doenças muito mais simples. Entre os principais sintomas temos:

=> Emagrecimento acentuado inexplicável, geralmente uma perda de 4 a 5 kg por mês.
=> Cansaço intenso e prolongado, sem razão aparente, durante semanas ou meses.
=> Suor noturno intenso.
=> Febre moderada ou alta, que persistem por muitos dias seguidos.
=> Diarréia persistente.
=> Adenopatia, ou seja, aumento de volume dos gânglios em várias regiões do corpo.
=> Manchas roxas ou violáceas na pele; tais manchas têm consistência mais endurecida que a pele e não causam dores.
=> Lesões esbranquiçadas na boca, como aftas.

Isoladamente, quaisquer desses sintomas são comuns a outras doenças; por essa razão, é preciso verificar todas as hipóteses antes de se pensar em Aids.

Os principais sintomas são febre, diarréia persistente, aumento dos gânglios em todo corpo, manchas roxas no corpo, lesões brancas na boca. Se alguns desses sintomas surgir, o melhor que tem a fazer é procurar um médico, antes de entrar em desespero.

6 – Como é detectado o vírus da Aids

Existem testes capazes de detectar os anticorpos anti-HIV no soro (parte do sangue de onde foram retirados os glóbulos vermelhos). O teste anti-HIV pode ser feito em alguns hospitais e centros de saúde e nos Centros de Testagem e Aconselhamento – CTA. Os testes mais usados são o Elisa, que é o mais usado, a Imonofluorescência e o Western-Blot. A utilização dos outros métodos serve para confirmação do diagnóstico.

Porém, antes e depois do teste anti-HIV, a pessoa deve fazer um acompanhamento, isto é, conversar com um profissional de saúde que foi preparado para fazer esse trabalho.

Este profissional pode ser médico, enfermeiro, psicólogo, assistente social ou auxiliar de enfermagem.

O aconselhamento antes do teste ajuda a pessoa a tirar dúvidas sobre a transmissão e prevenção do HIV e de outras doenças sexualmente transmissíveis – DST. Sendo assim, ajuda a pessoa avaliar se ela pode estar infectada pelo HIV ou por outro micróbio. E também explica sobre o teste anti-HIV.

Quando a pessoa que decidiu fazer o teste anti-HIV recebe o resultado, o profissional de saúde faz outro aconselhamento.

No caso de resultado positivo, é oferecido apoio emocional e a pessoa é encaminhada para serviço especializado em atender portadores do HIV, para acompanhamento médico e psicológico.

No caso de resultado negativo, o profissional reforça a mensagem de prevenção e discute a necessidade de repetir o teste.

Nos Centros de Testagem e Aconselhamento, a pessoa não precisa dizer seu nome quando vai fazer o teste anti-HIV. Ela recebe um número e com este número se pega o resultado. O teste é gratuito.

O teste anti-HIV só é obrigatório para os doadores de sangue e de órgãos. É recomendado para as gestantes, para quem tem DST e para quem acha que pode estar infectado pelo vírus da Aids, caso contrário, ninguém é obrigado a fazer esse teste.

Se uma pessoa quer realizar o teste e na cidade não houver local para fazer, o profissional de saúde indicará um local mais próximo para a realização.

O teste anti-HIV pode ser feito em alguns hospitais e centros de saúde e nos Centros de Testagem e Aconselhamento – CTA. Entre os testes usados, estão o Elisa, que é o mais usado, a Imonofluorescência e o Western-Blot. A utilização dos outros métodos serve para confirmação do diagnóstico. Para realização do teste é necessário colher o sangue.

7 – Efeitos da Aids

Uma vez desenvolvida a doença, o doente de Aids ficará extremamente sensível a infecções, e são essas infecções que acabam matando o indivíduo, pois elas agem de forma isolada ou em conjunto, sem condições de defesa para a pessoa, porque seu sistema de defesa está deficiente.

Os tipos de infecções que poderão aparecer são:

•Candidiase: fungo que ataca a garganta, formando placas esbranquiçadas muito dolorosas.
•Pneumonia: provocada por diversas bactérias.
•Toxoplasmose: provocada por um protozoário, que atinge o coração, os olhos e o sistema nervoso central.
•Diarréias fortíssimas: provocadas principalmente por protozoários.
•Sarcoma de Kaposi: trata-se de uma forma de câncer de pele que se desenvolve com muita agressividade nos doentes de Aids, atacando quase todos os órgãos.
•Outras moléstias: encefalites, meningites, tuberculoses, etc.

8 – Como se transmite a Aids

Qualquer pessoa pode pegar o vírus HIV: homem ou mulher; gente casada ou solteira; criança, moço ou velho; rico ou pobre. E tanto faz se é gente que mora na cidade ou no campo.

A infecção pelo vírus HIV pode ocorrer durante as relações sexuais; pelo compartilhamento ou reutilização de agulhas e seringas contaminadas; de uma mãe soropositiva para o feto, durante a gestação, no momento do parto, ou durante o aleitamento materno; através de transfusões de sangue ou pelo consumo de hemoderivados infectados. A contaminação também pode ocorrer durante uma intervenção cirúrgica que envolva transplantes de órgãos, ou inseminação artificial, quando os doadores forem soropositivos. Ou ainda por acidente de trabalho com profissionais da área de saúde.

a)Relações sexuais
Uma vez na corrente sangüínea, o maior número de unidades do HIV dirige-se para o esperma e para os líquidos vaginais. E é esse capricho da natureza que possibilita a transmissão durante o ato sexual, fazendo da Aids uma moléstia sexualmente transmissível (doença venérea).
O vírus da Aids pode ser transmitido por relações homossexuais, bissexuais e heterossexuais. Durante a relação sexual, o portador do vírus transfere o material contaminado para o parceiro ou parceira.

•A relação anal
De todas as práticas sexuais é provavelmente a mais perigosa, pois o vírus penetra mais facilmente no organismo por dois motivos:
1º) Durante a penetração, a pressão exercida pelos músculos do ânus, no pênis, é muito grande e provoca invariavelmente irritações, esfolamentos e rompimentos das mucosas e do tecido peniano, permitindo, com mais facilidade, o acesso do vírus HIV na corrente sangüínea.
2º) A mucosa anal tem elevado poder de absorção (o que esclarece a existência de medicamentos sob a forma de supositório).
Por essa razão que a Aids disseminou-se com tanta virulência entre os homossexuais, chegando até ser nomeada como a “peste gay”.
Vale lembrar que a relação anal também é praticada pelos heterossexuais e que a mucosa retal feminina tem as mesmas características da masculina, sendo igualmente vulnerável à penetração do vírus.
Durante a relação sexual, o vírus alojado na secreção vaginal penetra pela uretra masculina, atingindo o sangue e infectando o homem.
Todavia, como o vírus HIV atinge concentração mais alta no esperma do que nos líquidos vaginais, sua transmissão do homem infectado para a mulher sadia ocorre com mais freqüência. O vírus, instalado no esperma, atravessa a mucosa vaginal, entrando na corrente sangüínea e infectando a mulher. Isso explica porque o número de mulheres com Aids vem aumentando significativamente no mundo todo.

•Sexo oral
É uma questão que divide os especialistas. Alguns consideram como uma prática de média ou pequena periculosidade. Já outros são bem mais rigorosos na sua avaliação. O risco maior é para a pessoa que participa como ativa, ou seja, com a boca, indiferentemente se homem ou mulher, pois o esperma, ou a secreção vaginal, escorre pelos lábios, adere às mucosas, se aloja entre os dentes e, encontrando uma porta de entrada: um pequeno corte, aftas, ou pequenas inflamações nas gengivas, pode provocar a infecção. Para a pessoa passiva (a que participa com o pênis, ou com a vagina) o perigo é significativamente menor. Mas, mesmo assim existe.
O vírus da Aids se transmite, principalmente, através das relações sexuais, sem a proteção da camisinha.

b)Agulhas ou seringas contaminadas
As injeções na veia ou no músculo, com seringa ou agulha contaminada são a segunda forma mais freqüente de contágio. Os cientistas acreditam que, em certas regiões do mundo, onde medicamentos são muitas vezes ministrados por injeções musculares ou venosas em condições precárias, ou seja, sem a esterilização correta do instrumental, as seringas ou agulhas contaminadas tenham sido um fator importante na propagação do vírus.
No caso de usuários de drogas injetáveis, se uma pessoa portadora do HIV compartilhar a mesma agulha ou seringa com outras pessoas, poderá contaminar as demais pessoas que usarem essa seringa ou agulha. O contágio é imediato e irreversível.
Quando se usa drogas injetáveis compartilhando agulhas e seringas.

c)Transfusões de sangue
Uma pessoa pode se contaminar durante uma transfusão de sangue ou recebendo hemoderivados infectados. É muito importante saber se os derivados do sangue foram devidamente testados por exames antivirais antes da transfusão, porque além do HIV, o sangue pode conter uma grande variedade de outros vírus como os que causam hepatite, sífilis, herpes, etc..

A transfusão de sangue contaminado pode atingir:

•Os hemofílicos: que são os indivíduos com alteração na coagulação do sangue, devido à falta do fator VIII de coagulação, apresentando sangramento prolongado após um pequeno ferimento. Trata-se de uma doença hereditária, transmitida pela mãe somente aos filhos homens, que passam a necessitar de transfusões de sangue periódicas. Dessa maneira, o tratamento que deveria salvar suas vidas passou a representar risco de apressar sua morte. A Federação dos Hemofílicos do Brasil calcula que mais de 50 % das pessoas com hemofilia estejam contaminadas pelo vírus da Aids.
•Indivíduos com anemias: As mais diversas anemias fazem com que as pessoas necessitem de transfusões de sangue, e se receberem sangue infectado acabam sendo contaminadas.
•Leucemia: Os leucêmicos são pessoas que apresentam alteração dos glóbulos brancos e necessitam receber transfusões de sangue.
•Pessoas submetidas a cirurgias ou transfusões sangüíneas de emergência: Muitas vezes, as pessoas submetidas a cirurgias ou uma emergência necessitam de transfusões de sangue.
Nesses casos, se o sangue não for previamente testado, oferece risco de contaminação. Por esta razão, o Ministério da Saúde tornou obrigatório o teste para detecção de Aids em todos os bancos de sangue do território nacional.
Todo sangue deve ser testado para saber se tem o HIV e outras doenças transmissíveis.

d)Contaminação Perinatal
Trata-se da transmissão do vírus de mãe contaminada para o filho, o que aumenta a mortalidade infantil por causa da Aids.
Mães grávidas infectadas pelo vírus HIV podem transmiti-lo aos seus filhos em cerca de 40% dos casos. A contaminação, chamada perinatal, pode acontecer, segundo os especialistas, durante a gestação, no momento do parto ou através do aleitamento.
A mãe infectada com o HIV pode transmitir o vírus para o seu bebê: na gravidez, no parto e na amamentação.

e)Contaminação por acidente de trabalho
Ocorre com profissionais da saúde (médicos, enfermeiros, pesquisadores, pessoas que trabalham em laboratórios de análises clínicas, etc.) no desempenho de suas funções. A incidência maior de acidentes é com instrumentos perfurocortantes infectados. A ocorrência deste tipo de contágio é relativamente pequena, e ainda pode ser reduzida quase a zero se forem observadas as normas de segurança específicas para o seu trabalho.

O contágio no trabalho ocorre com profissionais de saúde no desempenho de suas funções, porém o risco de contágio poderá ser quase zero se forem observadas as normas de segurança específicas para o seu trabalho.

9 – Casos onde a Aids não é transmitida

Antes de mais nada, é importante saber que a Aids não é transmitida no convívio social, familiar ou com amigos, no ambiente de trabalho ou na visita a um amigo com Aids, pois o vírus da Aids não se transmite:

•Pelo ar, espirro ou tosse;
•Pela saliva, lágrima ou suor;
•Por copos, xícaras, talheres e outros utensílios;
•Por picadas de insetos;
•Usando o mesmo banheiro ou privada;
•Comendo no mesmo local que uma pessoa contaminada;
•Dormindo no mesmo quarto;
•Trabalhando na mesma sala;
•Freqüentando escolas, clubes, piscinas cloradas, teatros, restaurantes, metrô e ônibus;
•Abraçando ou pegando na mão.
•Dentistas, manicures, cabeleireiros e acumpunturistas não oferecem nenhum risco, desde que seus instrumentos de trabalho sejam devidamente desinfectados.
•Beijo: em relação ao beijo profundo, que envolve troca de saliva, a chance é praticamente igual a zero. A concentração do vírus HIV na saliva é mínima, e só há alguma chance de contaminação se a boca estiver com algum tipo de sangramento. Até hoje, só foi registrado um caso de em que se acredita que a contaminação ocorreu com um beijo.

A Aids não é transmitida através da saliva, da lágrima, do suor, do beijo, em lugares fechados como quartos, ônibus e nem em abraços e apertos de mão.

10 – Como prevenir a Aids

A melhor forma de proteção contra o vírus do HIV é a prevenção, que se faz evitando as situações de risco. Para fazer prevenção precisamos de informações que vão evitar que a gente se coloque numa situação de risco.

E para não correr riscos devemos ter os seguintes cuidados:

•Procurar manter um relacionamento mutuamente fiel com um único parceiro: quanto menor o número de parceiros sexuais, menor o risco de contrair o vírus da Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis;
•Ter relações sexuais seguras, ou seja, usar sempre e corretamente a camisinha, em qualquer tipo de relação sexual. Para cada relação sexual, é necessário o uso de uma nova camisinha, ela não deve ser reaproveitada;
•Não mantenha contatos sexuais com pessoas que tenham numerosos parceiros;
•Não compartilhar agulhas e seringas com outras pessoas, se usar drogas injetáveis;
•Só use agulhas e seringas descartáveis ou esterilizadas corretamente, inclusive as de acupuntura e tatuagem;
•Doe sangue em bancos autorizados e exija materiais descartáveis. A venda de sangue é ilegal;
•Ao fazer exames laboratoriais exija material descartável;
•Quando receber transfusão, certifique-se de que o sangue foi previamente testado para detectar anticorpos contra o vírus da Aids;
•Não deixe qualquer pessoa amamentar seu filho; procure um banco de leite materno autorizado ou use leite em pó, de acordo com as instruções do Centro de Saúde;
•Não empreste nem tome emprestado escova de dentes, aparelhos de barbear, navalhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos pessoais que possam ter tido contato com sangue ou outras secreções corporais.

Muito esforço tem sido feito na tentativa de desenvolver uma vacina, mas até agora isso não foi possível.

A melhor forma de proteção contra o vírus do HIV é a prevenção Assim sendo, na ausência de um tratamento eficaz ou de uma vacina, a prevenção, através da informação, no sentido de adotar uma postura preventiva para evitar a contaminação, é A melhor forma de proteção contra o vírus do HIV. Para isso, estejam sempre bem informados, usem a camisinha nas relações sexuais, não compartilhem agulhas e seringas de outra pessoa e ao receber transfusão de sangue procurem saber se o sangue foi testado antes de recebê-lo.

11 – Como inativar o vírus da Aids

Fora do organismo, a destruição do vírus da Aids é relativamente fácil. O material utilizado por médicos, dentistas, manicures, barbeiros, etc. pode ser desinfectado através de uma das seguintes formas:

a)Deixar de molho durante pelo menos 30 minutos em hipoclorito de sódio (água sanitária).
b)Deixar de molho em álcool, por 30 minutos.
c)Deixar exposto ao calor de 56º C, durante 30 minutos em estufa ou por meio de fervura.

Todo o material utilizado por médicos, dentistas, manicures, barbeiros, etc. que não forem descartáveis toda vez que for usado terá que ser desinfectado.

12 – O tratamento da Aids

O tratamento de um indivíduo soropositivo vai depender de como cada pessoa reage à infecção. Só o médico pode indicar o que deve ser feito.

Quando uma pessoa tem o vírus da Aids, não tem sintomas e seus outros exames estão com bons resultados, ela não precisa tomar remédios. Mas precisa de acompanhamento médico.

Quando a pessoa tem sintomas, isso indica que já está com Aids. Então, o tratamento é feito com uma combinação de anti-retrovirais.

Anti-retrovirais são medicamentos utilizados no combate a Aids e sua função é a de inibir a replicação ou reprodução do vírus HIV, mantendo-o sob controle pelo maior tempo possível. Esses remédios não curam, mas diminuem a quantidade de vírus no corpo, diminuindo também o desgaste do sistema imunológico. Isso aumenta o tempo de vida do doente, mas não garante a sua cura definitiva. Até a presente data jamais se conseguiu eliminar totalmente o vírus HIV do sangue de um paciente.

Em 1986 surgiu o primeiro remédio utilizado em paciente, e transformou-se rapidamente na única e pequena esperança dos pacientes infectados pelo HIV, é a azidotimidina, também chamado de AZT. Ao longo da década de 90, o desenvolvimento de outras drogas e a combinação delas com o AZT apresentou resultado animador.

Atualmente existem cerca de 12 anti-retrovirais, divididos em 3 classes de drogas:

•Inibidores da Transcriptase Reversa, Análogos de Nucleosídeos (NRTI);
•Inibidores da Transcriptase Não-Reversa, Análogos de Nucleosídeos (NNRTI);
•Inibidores da Protease.

Estes anti-retrovirais estão disponibilizados pelo Ministério da Saúde para a distribuição gratuita aos portadores do HIV, através dos Postos de Saúde do SUS (Sistema Único de Saúde), hospitais e instituições credenciadas.

De acordo com a prescrição do médico, eles podem ser administrados com diversas combinações diferentes, envolvendo duas, três, quatro ou até cinco drogas, dependendo do quadro clínico do paciente. A combinação desses medicamentos é chamada de carinhosamente de coquetel.

O tratamento deve ser feito em casa. A pessoa que tem o HIV não precisa ser internada para se tratar. O hospital só é indicado quando a pessoa precisa de tratamento especializado.

Se uma mulher grávida estiver infectada com o vírus HIV, mesmo sem sintomas, deve tomar o AZT, que será iniciado no terceiro mês de gravidez, pois esse remédio vai proteger o bebê, evitando que ele nasça com o vírus.
De cada 100 gestantes que tomam o AZT na gestação e durante o parto, mais de 90 têm chances de ter o bebê sem o vírus do HIV. O bebê também deve tomar o AZT durante as seis primeiras semanas de vida para aumentar sua proteção e também não poderá ser amamentado pela mãe que tem o vírus.

No acompanhamento do desenvolvimento do bebê, o médico deve pedir também teste anti-HIV, porém esse teste só poderá ser feito quando a criança estiver com 18 meses, é somente neste período é que o resultado do teste anti-HIV do bebê é definitivo.

Faz parte do tratamento de quem tem o HIV ou já tem Aids comer alimentos variados, frescos e limpos, tomar sol de manhã e se distrair. Os cuidados devem ser com o corpo e a mente.

Quando a pessoa tem sintomas da Aids, o tratamento é feito com uma combinação de remédios chamados anti-retrovirais, eles não curam, mas diminuem a quantidade de HIV no corpo. Faz parte do tratamento também comer alimentos variados, frescos e limpos, tomar sol de manhã e se distrair.

Quando pior for o estado do paciente, maior a quantidade de remédios que ele irá tomar.

O médico pede dois exames ao paciente. O primeiro revela quantas cópias de HIV ele tem no sangue, para saber o tamanho do exército inimigo. O segundo faz uma contagem das células de defesa chamadas CD4, que são as primeiras a ser invadidas e destruídas. Se elas são poucas, significa que o corpo está perdendo a batalha. A partir dessas duas informações, é feita a receita da quantidade de anti-retrovirais o paciente tem que usar.

13 – O HIV, um vírus mutante

O maior problema enfrentado hoje pelos pesquisadores sobre a Aids é que o vírus HIV sofre mutação rapidamente e se torna resistente aos medicamentos. Parte dessa resistência aos medicamentos é adquirida com o mau uso das drogas atualmente disponíveis. Esse mau uso, por sua vez, vem em grande parte do fato de alguns medicamentos exigirem duas horas de estômago vazio, o que torna a vida dos soropositivos extremamente regrada. Se os pacientes não tomam os medicamentos da forma correta, o vírus acaba adquirindo resistência a eles.

Nessa linha, novos medicamentos, como o efavirenz, por exemplo, exigem que sejam tomados apenas uma vez por dia. A pesquisa da medicina nessa área está baseada na busca de medicamentos que exijam menos sacrifício dos pacientes e que sejam mais resistentes. Os estudos nessa área também buscam medicamentos mais baratos, já que uma terapia com coquetéis custa em média US$ 950 por mês. As empresas farmacêuticas já prometeram reduzir os preços dos remédios contra a Aids, que já podem ser comprados por menos de US$ 500 em alguns países africanos.

O maior problema enfrentado hoje pelos pesquisadores nas pesquisas sobre a Aids é que o vírus HIV sofre mutação rapidamente e se torna resistente aos medicamentos.

14 – As pesquisas com vacinas contra a Aids

A busca por uma vacina definitiva contra a Aids continua, com recentes testes em vários países, desde os EUA até o Quênia, na África. A idéia de uma vacina contra a doença prevê que ela contenha uma versão diferente, menos potente, do vírus. Várias vacinas fracassaram porque o vírus HIV utilizado nelas acabou retomando a capacidade de multiplicação e infectando novamente os pacientes testados.

A pesquisa nessa aérea hoje é baseada na tentativa criar um vírus misto do HIV com um outro vírus, retirando com isso os genes que permitam a multiplicação do HIV. Recentemente, foi divulgada uma pesquisa de um grupo de cientistas americanos que afirmam ter conseguido isso, mas essa vacina ainda não foi testada em seres humanos. Alguns cientistas afirmam que, mesmo assim, uma vacina contra a Aids só deverá ser definitiva se ela conseguir criar anticorpos de verdade contra o HIV.

Desde o surgimento da Aids os cientistas conseguiram grandes evoluções, porém eles estão sempre persistindo na busca da cura definitiva.

15 – A situação da Aids hoje no mundo e no Brasil

Uma pessoa é contaminada pelo vírus HIV a cada 12 segundos. Segundo o Programa das Nações Unidas para a Aids (Unaids), mais de 34 milhões de pessoas estão infectadas pelo vírus causador da Aids, e a maioria delas deve morrer nos próximos dez anos.

Só no ano passado, mais de 5 milhões de pessoas foram infectadas pelo HIV. A maior parte dos infectados, cerca de 70%, está nos países africanos subsaarianos. Destes, a África do Sul e o Zimbábue concentram a maioria dos casos, em proporções epidêmicas. Segundo o Unaids, metade dos homens jovens adultos que vivem nesses países vão morrer em conseqüência da doença.

A ONU revela também que a Aids já matou 18,8 milhões de pessoas no mundo desde que foi detectada pela primeira vez no começo da década de 80. Com 1,3 milhão de portadores do vírus HIV, a América Latina aparece em terceiro lugar na lista do Unaids, atrás da África e do Sudeste Asiático. O Brasil encabeça a lista no continente latino-americano, com 530 mil pessoas infectadas. A ONU alerta que, para frear a atual expansão da doença, será preciso aumentar drasticamente o volume de recursos disponíveis para prevenção e tratamento. Só na África, as Nações Unidas acreditam que serão precisos investimentos de US$ 2 bilhões por ano. Isso para evitar um crescimento mais acelerado da doença.

Apesar de o Brasil encabeçar a lista no continente latino-americano, desde 1997, com a chegada do coquetel de drogas anti-Aids, o número de mortes caiu pela metade. A redução de mortes foi da ordem de 6.000 para 3.000 por ano. A principal preocupação do Ministério da Saúde é controlar a doença e para isso, hoje atende cerca de 70.000 doentes em todo país e cada doente custa cerca de l.000 reais por mês. Para garantir o fornecimento do coquetel este ano já foram gastos 500 milhões de dólares. E o Ministério da Saúde também realiza programas de combate à Aids, e é inclusive elogiado no mais recente relatório da ONU, divulgado em junho.

Porém, a cada dia, o números de infectados no Brasil cresce muito, só este ano houve 7.564 novos casos e o principal obstáculo para controlar a doença e combatê-la é a situação socioeconômica do país.

O objetivo do Ministério da Saúde é aumentar a parceria com governos estaduais e prefeituras e também com ONGs com sedes nas pequenas cidades, para que as informações sobre como evitar a doença sejam mais bem divulgadas. Graças às campanhas de informação o ministério conseguiu uma grande vitória: no ano passado o número de adolescentes infectados se estabilizou e tende a regredir este ano.

Porém, a Aids está crescendo muito e rapidamente em todo o mundo. Só no ano passado, mais de 5 milhões de pessoas foram infectadas pelo vírus HIV e a maior parte dos infectados, cerca de 70%, está nos países africanos. A Aids está destruindo a África, pois já matou cerca de 17 milhões de pessoas neste continente. Algumas das principais causas as rápida expansão da doença pelo mundo são a atual facilidade de deslocamento proporcionada pelas viagens aéreas; a comercialização em grande escala do sangue humano para doações e o número crescente de usuários de drogas injetáveis.

Até a presente data não foi encontrada a cura para essa doença terrível e assustadora, porém os pesquisadores não param as pesquisas e atualmente estão estudando um jeito de expulsar o vírus de sua toca. Sua arma é uma substância que o corpo produz para estimular as células a crescer, a interleucina-II. Eles suspeitam que, ao disparar o processo de desenvolvimento das células T, a interleucina possa arrancar o HIV do esconderijo, e assim, poderá ser destruído pelas drogas. Se estiverem certos, os pesquisadores acreditam que dentro de algum tempo poderão obter a rendição incondicional do invasor, que é o vírus HIV.

Atualmente o Brasil possui 530 mil pessoas infectadas, porém desde que o coquetel de drogas anti-Aids começou a ser usado em nosso país, em 1997, o número de mortes caiu pela metade.

Mas o mesmo não está acontecendo nos países africanos, onde a Aids já matou 17 milhões de pessoas, e mais da metade da população africana está contaminada.

16 – A Aids e a sociedade

A Aids não ataca apenas o portador do HIV, mas também atinge cruel e dolorosamente a família e os amigos do soropositivo, de uma forma ou de outra.

Quando a notícia da soropositividade se torna conhecida, causa aos seus familiares, invariavelmente, um impacto forte de dor, amargura, constrangimento e uma profunda revolta. Há uma enorme sensação de perda, de frustração e às vezes de fracasso, mas o que eles, num primeiro momento, não aceitam, é o fato de a vítima ser homossexual, bissexual ou consumidor de drogas.

A rejeição e a violência, certamente, não são as reações mais indicadas e, comprovadamente, são as menos eficientes. A compreensão, a solidariedade, o apoio dos familiares e dos amigos são forças poderosas que surtem um efeito mais eficaz do que os métodos punitivos, repressivos e discriminatórios.

Assustados, constrangidos e com muito medo, não apenas da morte, mas também da rejeição, devido à questão do preconceito e da discriminação, tão comum entre os portadores do HIV, os infectados tentam esconder a condição de soropositivos, tanto da família como dos amigos e companheiros da escola ou do trabalho. Porém, quando desenvolvem a Aids, torna-se muito mais difícil, ou quase impossível, escondê-la.

De qualquer forma, a decisão de contar ou não sobre o seu estado de saúde aos familiares, amigos ou terceiros é muito pessoal. As únicas pessoas que necessariamente precisam ser informados, até por força da lei, para a sua própria proteção, são aquelas com quem o soropositivo mantém relacionamento sexual. Devem ser notificadas, obrigatoriamente, as pessoas integrantes de grupos que partilhem drogas injetáveis com as quais esteja envolvido.

Pesquisas foram feitas e concluíram que, quanto mais elevado é o nível socioeconômico cultural da família do soropositivo, melhor é a sua aceitação pelos parentes e amigos. Provavelmente devido ao maior nível de consciência, informação e conhecimento a respeito da Aids.

Por outro lado, lamentavelmente, as famílias com nível socioeconômico cultural menor, contraditoriamente, parecem ser mais “ricas” em preconceitos, discriminação e reações hostis neste momento. A dura realidade é que, infelizmente, existem muitos núcleos familiares que, devido à desestruturação, carência econômica, desinformação e até mesmo ao preconceito, se negam a dar assistência aos seus doentes.

Porém, a triste realidade é que um grande número de soropositivos, principalmente crianças e adolescentes, são abandonados diariamente à própria sorte, obrigados a ficar perambulando, sem rumo pelas ruas, sem socorro ou amparo de qualquer espécie, ou então são simplesmente esquecidos nas enfermarias dos hospitais públicos.

É muito importante para um portador do HIV que toda a sociedade compreenda que ele não precisa de nenhum tipo de repressão, punição, intolerância ou discriminação. Muito menos piedade. Pois sua soropositividade, por si só, já representa uma carga muito grande de sofrimento. O que um portador do vírus da Aids precisa é de respeito, apoio e solidariedade.

Conclusão

Desde o seu surgimento, quando se alastrou no mundo a partir de 1981, a Aids vem provocando um grande impacto socioeconômico, político e psicológico, de difícil solução.

Uma pessoa é contaminada pelo vírus HIV a cada 12 segundos. Segundo o Programa das Nações Unidas para a Aids (Unaids), mais de 34 milhões de pessoas estão infectadas pelo vírus causador da Aids, e a maioria delas deve morrer nos próximos dez anos. Só no ano passado, mais de 5 milhões de pessoas foram infectadas pelo HIV.

Não existe ainda cura nem tampouco uma vacina. A doença atinge os indivíduos principalmente entre 20 e 40 anos de idade, ou seja, em plena idade produtiva. A Aids é um desafio à saúde pública, e também para todos nós, no sentido de que se desenvolvam estratégias preventivas.

A orientação para que haja segurança nas relações sexuais pode exigir uma acentuada alteração do comportamento sexual, o que pode acarretar resistências, tanto de adolescentes como de adultos.

A Aids é uma doença que atinge o sistema imunológico do ser humano e qualquer resfriado poderá ser fatal ao doente, porém muitas conquistas foram obtidas para tentar prolongar a vida dos pacientes, como o AZT e o coquetel de drogas, porém os pesquisadores não descansam em procurar a sua cura definitiva.

Enquanto isto não acontece, é necessário que a sociedade se conscientize que a Aids está aí, e que a grande aliada do vírus atualmente é a discriminação, que torna mais difícil o acesso às medidas de controle da epidemia. Essa discriminação ocorre no emprego, na escola, na moradia, na assistência médica, etc., devido ao grande medo de contágio. Esse medo irracional e as reações negativas da população constituem-se num problema contínuo, enfrentado diariamente por pacientes, familiares e grupos de defesa.

O que poucas pessoas entendem é que a sociedade deve ir ao encontro dos indivíduos que estão por aí espalhando o vírus, com a finalidade de orientá-los a parar de fazê-lo. Discriminar e perseguir os infectados, além de não ter nenhum fundamento, é a melhor forma de contribuir para a disseminação da doença.

Não podemos esquecer que o homem, em sua existência, sofre o impacto de influências socioeconômicas, culturais, éticas, etc. O surgimento da Aids, ameaçando sua saúde, tem a capacidade de mobilizá-lo, fazendo surgir em sua mente o medo da morte, que aterroriza, reduzindo-o ao nada.

A Aids está, dessa forma, servindo de alerta à humanidade, conscientizando-nos de que é preciso reformular certas teorias e determinados tabus e reavaliar preceitos morais, éticos e filosóficos. E a melhor forma para isso acontecer é que a sociedade se conscientize que a Aids está aí e que a melhor arma contra ela é a prevenção. Para tal, é necessário que todos estejam sempre bem informados sobre o assunto.